Como nós resolvemos os problemas das taxas indevidas cobradas pelos bancos
A relação com os bancos é estabelecida por contratos, nós consumimos serviços bancários, o ato de tomar crédito é um tipo de negócios remunerado por juros, o trato em geral é me empresta o seu dinheiro que eu te devolvo em determinada data com acréscimo de juros combinados. Deveria ser uma relação simples.
Mas as relações com os bancos ficaram complexas, cheias de variáveis e as prestações de contas dos bancos para seus clientes não são de fácil compreensão, recebemos extratos com entradas, saídas, taxas, custos, e vários itens que acreditamos não ter autorizado a cobrança.
Na verdade, não autorizamos e o banco cobra para ver nossa reação ou assinamos algum documento ser ter conhecimento pleno, ou seja, fomos induzidos a isso, para mim isso é enganar. As duas opções são vistas pelo Poder Judiciário como ilegais, essas são as chamadas taxas indevidas, que sempre vem acompanhados pelos juros abusivos, vendas casadas e outras formas de exploração ilícita do consumidor dos serviços bancários.
O banco raramente respeita seu cliente, quer um exemplo? Olhe em seus arquivos e descubra quantos contratos assinados e com testemunhas o banco lhe enviou? Mas tenha certeza que o banco colheu sua assinatura na via dele, tentando se garantir.
As taxas ilegais e outros abusos bancários devem ser ressarcidos ao cliente consumidor em dobro, você pode pedir ao gerente para extornar o valor, e alguns até vão fazer se o valor for inexpressivo para o banco, mas se as cobranças indevidas forem de altos valores provavelmente você irá precisar da via judicial.
O banco é um negócio e para ele você é um número, na prática não valorizam nosso histórico, seu objetivo é extrair dos clientes o máximo de dinheiro possível, e para isso usam meios ilegais e abusivos, cobrando indevidamente taxas não autorizadas ou contratadas, juros abusivos.
É interessante que ao longo dos anos as instituições financeiras criaram uma cultura de acesso ao crédito que ao mesmo tempo é abusiva e extorsiva, mas eles avançam sobre nosso dinheiro de forma sutil, gentil, os gerentes se fazem de amigos, mas a máquina banco é implacável e quer seu dinheiro a qualquer custo.
Nossa defesa é a lei, o direito, os contratos, a condição de consumidor e a possibilidade de nos defendermos preservando nosso patrimônio, os bens da nossa família e o nosso futuro, pois ninguém merece pagar além do combinado, nem que tenha que lutar judicialmente.
Por Gilberto de Jesus da Rocha Bento Junior, advogado e contabilista expert em advocacia empresarial, pós-graduado em direito empresarial, direito processual, direito tributário, empreendedorismo e tribunal do júri, cursou doutorado em direito constitucional. Acredita que para obter sucesso o conhecimento e cultura são fundamentais, por isso, fez mais de 300 cursos livres de assuntos diversos como marketing, negociação, matemática financeira, gestão ambiental, tributos diretos e indiretos, substituição tributária, departamento pessoal, gestão de pessoas e continua agregando conhecimento sobre a natureza humana, experiência internacional com estudos em Londres, Buenos Aires e Cape Town, e vivencias em todos os continentes.