Revisão e redução do valor e das parcelas de empréstimos
Você sabia que mais de 90% dos contratos de financiamentos contém cláusulas consideraras muito abusivas? Essas cláusulas abusivas são prejudiciais ao consumidor e aumentam muito o valor do financiamento, mesmo sendo potencialmente ilegais.
Se as financeiras respeitassem a lei, com certeza o valor das parcelas seria bem menor, ou você poderia quitar esse empréstimo com um enorme desconto, o que você acha?
Entre 9 a 10 contratos firmados no Brasil existem taxas não autorizadas, juros abusivos, e nós vamos te contar como eles fazem isso, chega de dar dinheiro para quem não precisa dele.
A taxa de emissão do carnê é ilegal, a TAC, por exemplo, se eles cobrarem TAC de R$ 6,00 por boleto, e você fizer um financiamento em 60 meses, você pagará abusivamente R$ 360 reais, mas esse não é o principal problema, o principal abuso é que se o financiamento original é de R# 30 mil, na verdade você estará financiando R$ 30.360,00 e estará pagando juros sobre uma taxa ilegal.
A comissão do vendedor também é ilegal, a Resolução 3954 do Banco Central, prevê que na contratação de correspondentes bancários é proibida a cobrança de comissão por serviços prestados, por fornecimento de serviços ou produtos, o consumidor lesado deve negociar com a instituição financeira para a devolução em dobro desse valor.
Outra taxa ilegal é a taxa de abertura de crédito que foi proibida de cobrar desde 2008, mas na prática as instituições financeiras continuam cobrando o consumidor, mesmo tendo ordem expressa para não fazer, as vezes colocam outros nomes, mas cobram.
Então meu amigo pagador de boleto, sei que é duro, mas as vezes temos que lutar pelos nossos direitos, e nesse caso, você tem como fazer a instituição financeira readequar a cobrança com uma ação de revisão e redução de valores e contratos com o advogado de sua confiança, mas que seja um advogado especialista em assuntos bancários para você ter melhores resultados.
Para entrar com uma revisão de contrato, pode estar em dia, ou pode estar atraso, não tem problema se estiver negativado, e se estiver em dia, melhor ainda.
*Gilberto de Jesus da Rocha Bento Júnior é advogado e contabilista expert em advocacia empresarial, pós graduado em direito tributário, direito empresarial, direito processual, empreendedorismo e tribunal do júri, cursou doutorado em direito constitucional. Empático e experiente, acredita que para obter sucesso o conhecimento e cultura são fundamentais, por isso, fez mais de 300 cursos livres de assuntos diversos como marketing, departamento pessoal, negociação, matemática financeira, tributos diretos, tributos indiretos, substituição tributária, gestão de pessoas e muitos outros para conhecer pessoas diferentes e compreender a realidade das empresas, também, vivenciou experiências de aprendizados em vários países como Inglaterra, África do Sul, Espanha, Argentina, Tailândia.
